terça-feira, 18 de julho de 2017

Do que fui lendo por aí... (10)


É uma longa enumeração. Como o próprio título (sugestivo e tentador) indica, de Livrarias. Que vão da Shakespeare and Company (Paris) à Bertrand (Lisboa), considerada a mais antiga do mundo, em exercício. De particular incidência nas sul-americanas. Com pequenas histórias entremeadas, e alguma erudição.
Este livro de Jorge Carrión (Tarragona, 1976), Livrarias, editado pela Quetzal, em Maio de 2017, lê-se... mas não o recomendo, de modo nenhum.

5 comentários:

  1. As livrarias transportam inúmeras histórias, recordo-me das que Hemingway nos conta no seu "Paris é uma Festa", mas também as minhas memórias das livrarias que frequentei: na infância a Bertrand e a livraria do Diário de Notícias no Largo do Camões, sempre na companhia da minha avó. Mais tarde na adolescência era a Opinião, a Bertrand, a Portugália, a Livraria do Século no Rossio e mais tarde a Assírio e Alvim" no Terminal. Guardo na memória belas histórias passadas em Livrarias relacionadas com os livros que comprava e com as recomendações dos livreiros.
    Muito bom dia!

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    1. No meu caso também é um nunca mais acabar...
      Tentando a síntese. Quanto a livros novos, a Livraria Portugal, na rua do Carmo, que me deixou boas e imensas saudades, pelo grande profissionalismo (a Betrand é uma pálida sombra...) dos empregados e a profusão de monografias.
      De usados, no Porto, a Livraria Académica inicial, quando nas mãos da família Guedes; a versão Canavez, actual, é só brilhos dourados de encadernações pirosas... Em Lisboa, os enormes fundos da Livraria Histórica e Ultramarina, do sr. Almarjão, na Travessa da Queimada, ao Bairro Alto - era um mundo! Hoje, e a S. Bento, é uma coisa menor...
      Presentemente, em Lisboa, em livros novos, para mim, não há livraria que me agrade. Tenho que ir à "Escriba", na Cova da Piedade", que é pequena, sucinta, mas essencial.
      Lembro e repito que este livro de Carrión, do meu ponto de vista, não vale o preço que custa.
      Bom resto de semana!

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  2. Eu também não recomendo este livro. Grande deceção! Acho-o até bastante enfadonho, já que é uma espécie de lista de livrarias, sem qualquer história ou histórias dignas deste nome. Em relação á Bertrand até diz uns disparates.
    Bom dia!

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  3. Respostas
    1. É realmente um enorme "barrete", muito parecido com uma lista telefónica, somando nomes...
      E, no entanto, no "Público" ou no "Expresso", em recensão, gabaram-no... Assim vai a crítica literária por terras lusas!...
      Bom dia!

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